Cabruêra apresenta “No Mar” seu terceiro single
“No Mar talvez seja uma das músicas mais introspectiva s do novo álbum da Cabruêra. Fala de impermanência e resiliência... aborda aspectos filosóficos da vida humana e reflete sobre o sentido do tempo relativo.. num momento em que a terra e seus habitantes são colocados à prova por conta da pandemia, precisando refletir sobre a importância de ser paciente e buscar um crescimento humano ao enfrentar as adversidades” Arthur Pessoa.
“Sol a Pino”, o novo álbum da banda, também é uma expressão popular usada para refletir a posição do sol quando está em cima de nós, no zênite. O nome foi dado pelo Sitar Maestro Alberto Marsicano, produtor do álbum anterior 'Nordeste Oculto'.
“Deixa a Gira Girar” o segundo lançamento do novo album de Cabruêra
Ao fazer uma versão de Deixa a Gira Girar do Os Ticoãs, a Cabruêra presta uma homenagem a esse importante grupo brasileiro e reforça a sua admiração pela obra do trio baiano. Referências e citações as religiões afro-brasileiras percorrem toda a discografia da Cabruêra, a exemplo da canção 'Xangô' do disco Visagem e 'Jurema' do disco Nordeste Oculto. Nas palavras do citarista e escritor Alberto Marsicano, "O Nordeste do Brasil é um chakra terrestre onde várias tradições religiosas e magísticas se entrelaçam e se misturam". Essa pluralidade de crenças, cantos, sincretismos, fazeres e saberes que florecem no Nordeste do Brasil, é a fonte inesgotável onde a Cabruêra bebe desde o início da sua carreira. Deixa a Gira Girar fala dos Orixás, entidades como Iansã, Xangô e Iemanjá que também são representados pelas forças da natureza como o vento, o fogo e as águas do mar. Gira é o nome dado movimento circular no terreiro durante os trabalhos espirituais. Em dialeto africano 'gira' significa 'caminho'. É a reunião, o agrupamento de vários espíritos que se manifestam através da incorporação nos médiuns durante os rituais.
Sobre Cabruêra:
Nascida na Paraíba, a Cabruêra desenvolveu ao longo de 20 anos um trabalho que se aprofunda na cultura brasileira, principalmente na nordestina. A banda gravou seis álbuns cheios de citações de músicas populares e interpretações de músicas imortalizadas em domínio público.
Trabalhando de forma independente, a banda já levou sua música para em 20 países e tocou em importantes eventos, como o Roskilde Festival na Dinamarca, Womad no Reino Unido, Summerstage nos EUA e Montreux Jazz Festival entre outros.
O lançamento do sexto álbum da Cabruêra, no momento em que a banda celebra duas décadas de carreira, apresenta-se como um passo que celebra um momento importante na história do grupo, sendo também um reconhecimento para a preservação da memória do trabalho da banda.
Sol a Pino carrega a característica sonora "glocal" do grupo e reflete uma das características primordiais no trabalho da Cabruêra, que partindo das referências culturais locais busca promover um diálogo de caráter universal, onde música e cultura se entrelaçam e provocam uma reflexão sobre pertencimento, memória e identidade.
Integrantes:
Arthur Pessoa (voz)
Edy Gonzaga (baixo)
Pablo Ramires (bateria e percussões)
Leo Marinho (guitarra)
João Henrique (trompete)
Clevaldo Rodrigues (trombone)
Polyana Resende (coros)
Helayne Cristini (coros)
'Deixa a Gira Girar' foi produzido por Felipe Álvarez (Polen Records) e gravado por Rui José, Daniel Jesi e Haley Guimarães nos estúdios Mutuca, em João Pessoa, na Paraíba, Brasil. Masterizado por Piet Charlet en Timetools Mastering.
Uma composição de: Mateus Aleluia e Dadinho.
Parahiba, Brazil.
Apresentando ‘A Vida’, o primeiro single de seu novo álbum, ‘Sol a Pino’
"A Vida", o novo single de Cabruêra, é uma explosão de metais e funk, trazendo com letras suas experiências de mais de 20 anos na estrada. A música será lançada em todos os serviços de música digital no dia 26 de junho.
Click aqui para ouvir 'A Vida' antes de seu lançamento
“O que a gente leva dessa vida, é a vida que a gente leva. ".
“Sol a Pino”, o novo álbum da banda, também é uma expressão popular usada para refletir a posição do sol quando está em cima de nós, no zênite. O nome foi dado pelo Sitar Maestro Alberto Marsicano, produtor do álbum anterior 'Nordeste Oculto'.
“É uma música que fiz quando morava no Rio de Janeiro com a Cabruêra. Então tem uma influência do samba no estilo da composição da letra. Assim como o forró, O samba também tem sua origem nos ritmos africanos que no Brasil está presente em diversos outros ritmos de regiões diferentes do país como o maracatu, o jongo, o coco, o tambor de criola etc. Na música essa influência do samba dialoga com o funk através do ritmo.
A característica mais forte é essa mescla de ritmos que sempre fazemos nas músicas da banda, onde numa mesma faixa podemos beber em várias fontes diferentes. O forró do brasil conversando com o HiLife de Gana ou afrobeat da Nigéria.. ou o ska jamaicano dialogando com o ritmo do Rojão que é bem presente nas festas de São João e nas quadrilhas que são danças coletivas com vários casais” - Arthur Pessoa.
'Sol a Pino' foi produzido por Felipe Álvarez (Polen Records) e gravado por Rui José, Daniel Jesi e Haley Guimarães nos estúdios Mutuca, em João Pessoa, na Paraíba, Brasil.